No dia 25 de outubro, ocorreu a primeira reunião para discutir o futuro dos Bombeiros de nosso Estado, no Palácio Piratini.A reunião do Grupo de Trabalho do Poder Executivo que discute a separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, teve participação dos principais órgãos e secretarias de governo.
A reunião teve explanações sobre os diversos pontos de vista de alguns órgãos e entidades presentes. A ABERGS abriu os trabalhos, apresentando todos os problemas enfrentados pelos Bombeiros devido a sua subordinação à Brigada Militar, que reflete prejudicialmente na vida dos servidores, nos serviços prestados à sociedade gaúcha e nos cofres públicos do Estado.
A Associação dos Bombeiros é categórica, dizendo através de seu Coordenador Geral Ubirajara Ramos que “Medidas paliativas não resolverão os problemas dos Bombeiros, temos que tratar o assunto como uma política de Estado e não de governo ou comando”.
A entidade ainda frisa que se há previsão legal na Constituição Federal, bem como é comprovado que o restante dos Bombeiros do Brasil evoluíram com a separação, prestando um serviço de qualidade para a sociedade. Por que o nosso Estado reluta nesta questão?
A Associação dos Bombeiros Voluntarios - VOLUNTERSUL-, também realizou uma explanação, demonstrando seu trabalho voluntariado no Estado, através de alguns municípios que não possuem Corpos de Bombeiros Militar. Para o presidente da entidade, Edison Eduardo Rother, se os Bombeiros forem separados da Brigada Militar a relação entre os militares e os voluntários será bem melhor, pois há espaço para todos trabalharem.
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Também ocorreu a apresentação da Associação dos Oficiais da BM, apresentando inúmeros fatores prejudiciais à qualidade do serviço prestado à população. Segundo o Major Rodrigo Dutra, representante da entidade, alguns problemas poderiam ser solucionados ainda estando subordinado a Brigada Militar, mas no decorrer de uma troca de comando ou governo, os problemas poderiam vir à tona novamente. O oficial ainda cita que além dos problemas de estrutura, é necessário avaliar o contexto antropológico e cultural, pois Bombeiro não é Policia e não deve ser tratado como tal. Sinalizou que o governo sabedor dos problemas apresentados, poderá separar ou não o Corpo de Bombeiros.
Para o representante da Brigada Militar e Comandante do Corpo de Bombeiros, Cel. Lampert, a instituição se encontra em uma situação caótica, e a independência seria uma solução, desde que viesse antecedida de um fortalecimento e estruturação do atual quadro descrito. O Secretário da Segurança, Airton Michels, que participou do encontro, disse que o processo ainda vai levar tempo para ser definido e lembrou que há sugestões.
Encerrando a reunião, o Chefe de Gabinete, Vinicius Wu, demonstrou que os problemas foram detectados e serão amplamente debatidos para um fortalecimento do Corpo de Bombeiros e uma futura decisão que será encaminhada a Assembléia Legislativa no final dos 90 dias de discussões e que em torno de 20 a 30 deverá ocorrer uma nova reunião do grupo de trabalho do governo.
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Coordenador Geral da ABERGS Ubirajara Ramos |
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