por Railton Teixeira
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e a Policia Militar de Alagoas (PM) realizaram na manhã desta sexta-feira, 04, um treinamento na praia da Avenida, no Jaraguá, com o intuito de executar ações de salvamento durante o carnaval. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde – SESAU – é preciso garantir a estrutura das equipes que irão trabalhar no período e intensificar o trabalho em conjunto.
A simulação foi de um salvamento aquático e terrestre que contou com ambulâncias do Samu, viaturas do Corpo de Bombeiro e da PM e um helicóptero.
A parceria entre o Samu e o Corpo de Bombeiros ocorre desde 2010. De acordo com o coronel do CBM e comandante da operação carnaval, Josivaldo Feliciano de Almeida, o trabalho em conjunto das duas unidades foi intensificado durante as enchentes (na metade do ano passado). Relata também que serão cerca de 900 homens atuando em todo o estado durante o carnaval e que na região que atende Maceió, que vai da Barra de São Miguel à Barra de Santo Antônio, serão cerca de 450 homens.
“Atuaremos em todo o estado com homens do Corpo de Bombeiros nas praias, rios e lagoas. Faremos o trabalho de prevenção e a parceria com o Samu é de extrema importância, pois nos dará uma sustentação nos serviços de socorros e nos possibilitará salvar mais vidas em um curto espaço de tempo”.
O Corpo de Bombeiros Militar disponibilizara 29 unidades de resgates para atender as cidades neste carnaval, sendo que 11 cidades litorâneas, além da unidade de resgate, contara com guardas vidas e Barra de Santo Antonio, Barra de São Miguel e Francês contaram também com embarcações.
Para o Coordenador do Samu em Maceió, Kleber Santana, a ação realizada na praia da avenida é para demonstrar o poder do trabalho em conjunto e “mostrar a população o quanto é dificultoso o trabalho de salvamento. Agora mais ágil, devido ao helicóptero do Samu que nos possibilita realizar um atendimento no extremo do estado, que seria necessário mais de quatro horas, com a aeronave realizamos em menos de uma hora”.
“A nossa maior dificuldade é a comunicação, pois nos comunicamos via rádio e celular, e quando estamos fazendo um resgate no mar foge o sinal e para nós é importantíssimo estabelecer contato com a base”, concluiu Kleber Santana.
Trotes prejudicam trabalho de resgate
Segundo a Sesau, de dez ligações, oito são trotes, impossibilitando assim um maior atendimento a população. Relata também que esta pratica é crime e que as pessoas que cometem este tipo de vandalismo podem ser punidas dentro da lei.
