Realmente os aspectos gerais no Japão são assustadores, mas saberemos realmente os efeitos negativos a esta catástrofe? Veremos ao longo de um bom tempo, talvez surja sintomas relativo ao desastre em anos, assim como aconteceu em 1986, quando explodiu um reator da central de Chernobyl que libertou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente.
Esperamos que os impactos sejam mínimos e que as equipes de resgate consigam amenizar a dor e a perda, que o país consiga se reestruturar com as tradicionais forças culturais e que tanto é exemplo para o mundo, como a perseverança, marcialidade, foco, disciplina e comunhão.
As equipes de resgate, os bombeiros militares e civis, as forças armadas, voluntários do mundo inteiro, vinculados a organizações ou não, que com a vontade maior de ajudar, mesmo que no anonimato, terão barreiras enormes para superar, como o da comunicação (idioma), geografia, coordenação e mantenimento. Mas nada que oprima os valorosos guerreiros do resgate.
Sejamos realistas, o povo japonês, que é referencia em treinamento preparatório para desastres, ficaram acuados diante da magnitude do evento. Penso em o que nos restará? Nós brasileiros de muito valor, mas com poucas motivações públicas de se organizar para tais acontecimentos, é claro que tal aspecto é muitas vezes incipiente as nossas preocupações, pelo fato de que somos abençoados pela localização mundial aonde a força da natureza nos castiga, mas de forma bem mais amena do que em outras partes do planeta.
Mas ... os sinais estão aí, estamos notando que as “coisas”estão mudando, eventos adversos no Brasil não é novidade, acontecem a muitos séculos, a diferença é que a população aumentou, suscetíveis a serem atingidas por diversos fatores, ou por que está em lugares aonde tempos atrás não havia ninguém ou por que quando foram para esses lugares, mudaram a proteção natural do ambiente. Vimos a pouco o Furacão Catarina, nome dado para um ciclone tropical do Atlântico Sul que atingiu a região sul do Brasil no final de março de 2004.
Em fim, já aconteceu situações difíceis, está acontecendo situações incontroláveis e de difícil amenização, ou por previsão ou por atendimento. Cabe a todos nós abrirmos os olhos para o futuro, investir em todos os âmbitos, dentre eles a do atendimento de urgências e emergências, nas equipes de busca, salvamento e resgate, em ferramentas, métodos, táticas, técnicas, cães, viaturas, aprimoramentos, e muito mais.
Aos valorosos BOMBEIROS e resgatistas de todas as modalidades, meu voto de credibilidade e desejo que corra sempre em suas veias os reais sentimentos de coragem e perseverança. Pois temos a renuncia como princípio, a luta como meio para chegarmos a vitória, que é salvar.
Investir nestes ORGÃOS é dar segurança e resposta útil ao sofrimento.
Jorge ALEX da S. Rodrigues
Sargento do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul
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